Por: Paulo Eduardo Dubiel
O cliente não gosta de ser cobaia do processo de gestão, prefere manter um relacionamento comercial 100% satisfatório; quando é atendido em todas as suas expectativas, indica mais três novos clientes.
O princípio da satisfação total está acima da solução imediata dos problemas vividos pelo cliente no negócio.
Gerar soluções depois que o problema já aconteceu não é lucrativo, melhor é criar ações estratégicas que atendam todas as possíveis necessidades dos clientes e previnam as possibilidades de problemas; dessa forma o resultado é infalível.
Criar novas soluções e processos, sem reparar os erros cauterizados, é o mesmo que ficar “costurando remendo novo em pano velho”!
Tem empresa que até premia o colaborador empenhado em resultados, outras concedem benefícios pelo reconhecimento etc. Para o empresário seguir as próprias convicções, ele necessita estar preparado para tomar decisões assertivas e aguardar o momento certo de movimentar suas ações.
Não adianta premiar e agradar o colaborador; todos necessitam reconhecer que o papel da empresa é atender o cliente com excelência.
Se você perguntar para qualquer pessoa: você prefere entrar num lugar e ter todas as suas necessidades atendidas em detalhes ou prefere ser incomodada por algo para depois ser atendida? Qualquer cliente com saúde emocional optaria pela primeira opção.
Empresas declinam e não alcançam seus objetivos por permanecerem reparando os mesmos erros.
Empenhar esforço no combate dos erros e no controle dos desperdícios, quando o conceito do processo está equivocado, é o mesmo que “costurar remendo novo em pano velho”!
É necessário avaliar e reparar a causa do problema e não apenas a sua consequência. Outro erro é aplaudir soluções imediatistas, geradas em função das necessidades diárias, pois a solução tem que ser duradoura.
Quando o erro está no conceito empresarial, formado na concepção do negócio, a empresa viverá tratando das consequências disso; enquanto a causa permanecerá maquiada. A solução é a transformação e a conversão dos valores operacionais, estratégicos e táticos.
O resultado de análises sobre o ambiente interno da empresa demonstra que 95% das ações são movidas por necessidades, as outras 5% são ações estratégicas de criação.
O profissional consciente inverte essa posição criando 95% de estratégias para que não haja necessidades. Gerar resultados assertivos, enxergar o problema antes de o cliente experimentar o erro é fundamental.
O cliente não quer ter necessidade, prefere encontrar tudo que precisa – se tiver a intenção de se sentar, haverá a cadeira esperando por ele.