O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (8) que considera políticas protecionistas um “retrocesso econômico”. Por isso, ele defende que a “pauta do Brasil” é poder exercer o livre mercado. De fato, essa visão ganhou destaque no contexto global de 2025, marcado por tensões comerciais.
Hugo fez a declaração na inauguração da “Casa da Liberdade”, nova sede da Frente Parlamentar do Livre Mercado. Além disso, a deputada Carol de Toni (PL-SC) tomou posse como presidente do colegiado durante a cerimônia. Assim, o evento reforçou o compromisso do Brasil com o livre mercado.
“De tudo o que vem acontecendo no mundo — na minha avaliação, com retrocesso econômico, com a nova realidade de imposição de tarifas — estamos deixando de lado o multilateralismo para retrocedermos e voltarmos à política do bilateralismo e protecionismo econômico. Essa não é a pauta do Brasil. A pauta do Brasil é poder exercer o livre mercado”, afirmou Hugo Motta. Portanto, ele critica a onda global de protecionismo.
Por exemplo, o deputado faz referência às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na última semana, Trump anunciou tarifas de importação de 10% aos produtos brasileiros. Ademais, ele aplicou 34% sobre a China, que retaliou com taxas recíprocas no mesmo valor. Em seguida, nesta terça-feira, Trump elevou as tarifas chinesas para 104%, intensifying a guerra comercial.
Além disso, as tarifas americanas afetam setores estratégicos brasileiros, como aço, petróleo e aeronaves. Por exemplo, a Embraer pode enfrentar aumento de 25% nos preços de seus aviões, segundo o Itaú BBA, o que pode levar a cancelamentos de pedidos. No entanto, a competitividade da Embraer é alta, já que seus jatos não têm substitutos diretos no mercado americano.
Setores afetados: Aço, petróleo, café, suco de laranja e carne bovina.
Impacto econômico: Perda estimada de até R$ 175 bilhões no PIB brasileiro em 10 anos.
Oportunidade: Redirecionar exportações para China, Índia ou Europa.
Assim sendo, o Brasil busca novos mercados para minimizar os prejuízos, como a China, que já absorve 40% da soja brasileira.
Por fim, Hugo Motta defende que o livre mercado é essencial para o crescimento econômico do Brasil. De fato, a Frente Parlamentar do Livre Mercado busca reduzir barreiras comerciais e atrair investimentos. Por exemplo, o Brasil poderia negociar com a União Europeia para ampliar exportações de bens manufaturados. Portanto, o país precisa resistir ao protecionismo global.
E então, que tal apoiar o livre mercado Brasil 2025? A postura de Hugo Motta reforça a importância de um comércio aberto e competitivo para o futuro do país.
Fonte: Adaptado de G1
Imagem: Divulgação